Sob o lema “Pela cruz, permaneçamos no amor de Jesus Cristo, para chegar à luz da sua vida plena”, mais de 150 pessoas participaram da Via Sacra Formosenha, na Argentina, considerada a mais longa do mundo, com um percurso de 513 quilômetros.

Segunda Estação. Foto: Pe. Marcelo Araujo

A 21ª edição desta Via Sacra, tradição da província de Formosa, começou na quarta-feira, 14 de março, para os ciclistas e na sexta-feira, 16, para as pessoas que vão a pé da Praça San Martín até a primeira estação para, em seguida, começar o percurso de carro no sábado, 17, pela rota nacional 81.

A rota terminou na segunda-feira, 19, com a oração da última estação na Linha Barilari, onde está o Parque da Via Sacra Formosenha, que guarda as imagens da Virgem do Carmo, padroeira de Formosa, e da Virgem de Luján, padroeira da Argentina.

Neste ano, 65 pessoas percorreram a rota de carro e 92 de bicicleta.

Foto: Pe. Marcelo Araujo

A Via Sacra Formosenha foi criada pelo primeiro Bispo da Diocese de Formosa, Dom Marcelo Scozzina. Em 1997, começaram a elaborar as 14 cruzes e ao longo do tempo a atividade começou a reunir cada vez mais fiéis.

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Dom Marcelo Scozzina. Foto: Pe. Marcelo Araujo

No percurso, medita-se a palavra de Jesus a caminho do Calvário e reza-se pela história de Formosa, de dor e sacrifício, através da memória dos trabalhadores e profissionais que construíram o povoado, os aborígines, soldados, missionários, religiosos e todos aqueles que contribuíram na construção dessa localidade.

Missa final. Foto: Pe. Marcelo Araujo

As intenções apresentadas pela comunidade vão desde conflitos sociais de outros países, assim como os problemas locais. Nas palavras de Dom Scozzina: “O final da Via Sacra é uma oração, é uma história e um compromisso de mudança”.

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